Nestes gestos tão
banais
Um quê de eternidade
O corpo sob o sol
A luz desenha o
instante
Agora o que vejo
logo foge
Mas das retinas à
alma
Fica o gosto de um
além
Além do tempo
Além de mim, além de
ti
Além de nós
Um vislumbre de
eternidade
Não se engane
Se perde tanto a
cada instante
Esqueça disto ou
mantenha em mente
Não se consuma em
lamentos
A dor persiste
Mas em cada instante
Tente alcançar o
infinito
É só o que temos
A certeza do agora
Não tranque a porta
Não tranque a alma
Mude a rota
Desencaminhe-se
Para alcançar o
imperdível do instante
É tão difícil não se
perder de tudo
De si
Do tempo
Tão raro






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